Da Redação*
- Rede do PlayStation está fora do ar desde 21 de abril; Sony admitiu mais um roubo de dados
Um porta-voz da Sony confirmou em um e-mail nesta terça (3) que foram contratadas as empresas Guidance Software, Protiviti e Data Forte.
A Guidance Software é conhecida por trabalhos na área de segurança cibernética. Já a Data Forte é uma companhia privada que ajuda empresas de advocacia a coletar evidências. A Protiviti, unidade da Robert Half International, fornece serviços de auditoria e consultoria.
Sony comunica 2º roubo de dados de clientes em vários países
"As informações da base de dados antiga envolvem números de cartões e datas de vencimento (e não os códigos de segurança) de cerca de 12.700 cartões de crédito ou débito de cidadãos não americanos, e cerca de 10.700 extratos de débito direto de usuários de Áustria, Alemanha, Holanda e Espanha", disse o comunicado da empresa.
Entenda o caso
Cibercriminosos atacaram a rede online de jogadores de PlayStation, que ficou fora do ar no último dia 21 de abril. A loja online permite a usuários comprar e ter acesso a jogos em seus videogames PlayStation. A empresa disse que as informações sobre contas de usuários da PlayStation Network e de seu serviço Qriocity ficaram comprometidas entre 17 e 19 de abril.
A Sony admitiu o ataque apenas em 26 de abril, informando que pessoas tiveram acesso a endereços, e-mails, datas de nascimento, nomes de usuários, senhas, logins, perguntas de segurança e outros itens. Crianças com contas criadas por seus pais também tiveram dados expostos, afirmou a empresa.
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De acordo com a revista "Forbes", dados do instituto de pesquisa The Ponemon estimam que os prejuízos causados pela "invasão externa" são superiores a US$ 24 bilhões.
A rede, que foi desativada pela própria empresa para que a brecha de segurança fosse corrigida, tem previsão para ser reativada no dia 4 de maio -- mas o prazo pode ser postergado.
A Sony Corp deve enfrentar diversas ações judiciais ao redor do mundo depois de atrasar a divulgação da uma violação da segurança. A primeira delas foi aberta por um usuário do Alabama, nos Estados Unidos, em 27 de abril, e em pelo menos outros quatro Estadosdo país procuradores-gerais que atuam na área de defesa dos consumidores já investigam o assunto.
*Com informações de agências internacionais
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