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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

LinkedIn entra com pedido para IPO e pode levantar até US$175 milhões

Abertura de capital serve como teste para investidores.
Site pode ser a primeira rede social a 'fincar bandeira' em Wall Street.


LinkedIn, rede social profissionalLinkedIn, rede social profissional (Foto: Reprodução)
O plano do LinkedIn de abrir seu capital em 2011 pode servir como teste para o apetite dos investidores por sites de redes sociais, antes da aguardada oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) do Facebook.
O LinkedIn anunciou na quinta-feira (27) sua intenção de abrir capital, preparando terreno para que a empresa co-fundada em 2002 por Reid Hoffman, ex-executivo do PayPal, se torne a primeira rede social a fincar sua bandeira em Wall Street.
Nesta sexta-feira (28), a companhia arquivou pedido junto ao órgão regulador do mercado de capitais norte-americano para um IPO que pode levantar até US$ 175 milhões.
O número de ações que serão emitidas e a faixa de preço estimada ainda não foram informados pelo LinkedIn.
Muitos investidores, no entanto, aguardarão a oferta do LinkedIn para avaliar o apetite pelo Facebook, avaliado em US$ 50 bilhões.
"O Facebook claramente atraiu interesse maior pelo setor e creio que haja muita demanda (por mais ofertas de ações de empresas de internet)", disse Rory Maher, analista da Hudson Square Research.
O interesse dos investidores e as avaliações de companhias de internet de capital fechado como Facebook, Zynga e Groupon vêm aumentando. O LinkedIn revelou seus planos um dia após as ações da Demanda Media, empresa de internet que acaba de abrir capital, registrarem alta de 33% na estreia das negociações.
No início desta semana, o presidente-executivo do Groupon, Andrew Mason, disse que a empresa estava estudando a possibilidade de um IPO e que estava conversando com bancos.
O Facebook, maior rede social do mundo, recentemente levantou US$ 1,5 bilhão, transação que elevou seu valor de mercado a US$ 50 bilhões.
Recentemente, o Facebook anunciou que deve começar a divulgar seus resultados financeiros até abril de 2012, atendendo uma exigência que passou a valer quando o número de acionistas da empresa ultrapassou determinado limite.

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