Pages

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Polêmica do calendário do Zodíaco

O Sol em seu movimento aparente no céu, ao longo do ano, percorre o que é conhecida por Eclíptica, uma circunferência imaginária que corta a Esfera Celeste. A Eclíptica passa por Constelações que ficaram conhecidas por Constelações do Zodíaco. O que significa que ao longo do ano o Sol está passando em frente a uma destas constelações, o que, em Astrologia, corresponde ao signo de uma pessoa na sua data do nascimento.
Quando a Astrologia foi criada, há uns 3000 anos, este caminho aparente do Sol foi dividido em 12 pedaços, mais ou menos espaçados de 30-31 dias, que correspondem às datas dos intervalos dos signos.
De lá pra cá a posição aparente do Sol em relação às Constelação por onde ele passa mudou, porque a direção do eixo da Terra vem mudando lentamente com o tempo. Este fenômeno, percebido já pelo astrônomo grego Hiparco, no ano 129 a.C., é conhecido por Precessão dos Equinócios.
A tese que defende o astrônomo Parke Kunkle, do Planetário de Minnesota, nos Estados Unidos, é  que:
1) o calendário dos Signos seja atualizado para levar em conta o posicionamento atual do Sol em relação às Constelações do Zodíaco (mais atrasadas em relação aos dias estipulados);
2) o acréscimo de mais um signo (Ophiucus ou Serpentário), pois com a Precessão dos Equinócios o Sol atualmente passa por esta Constelação e
3) a divisão irregular dos intervalos entre os signos, pois desde 1930 a União Astronômica Internacional considera Constelação como uma região do céu. Como estas regiões têm tamanhos diferentes entre si, os intervalos para que o Sol as atravesse também são diferentes.
Na proposta do Sr. Kunkle, o signo de maior intervalo seria Virgem, com 44 dias, enquanto o menor seria Escorpião, com apenas seis dias. O novo signo, Ophiucus ou Serpentário, teria 18 dias de intervalo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário