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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

NASA não tem verba para construir próxima geração de foguetes

Agência Espacial não tem dinheiro e tempo suficientes para construir veículo que poderia levar homem a Marte

por Redação Galileu
Editora Globo
Astronauta em solo lunar // Crédito: NASA
O NASA Authorization Act, documento que dá diretrizes para que a agência desenvolva um foguete em preparação para voos a um asteróide ou Marte até 2016, virou lei nos Estados Unidos no fim de 2010. Apesar disso, a NASA enviou um relatório ao congresso americano dizendo que não será capaz de construir o veículo no tempo determinado e orçamento previsto.

O relatório de 22 páginas a agência explica que conseguiria produzir o foguete, apesar de utilizar os mesmos tipos de peças do programa de ônibus espaciais dos últimos 30 anos e versões modernas dos motores do foguete Saturn V. A nova geração de veículos espaciais iria substituir a frota de ônibus espaciais aposentados.
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No relatório a NASA diz que “reconhece a responsabilidade de ser clara com o Congresso e os americanos que pagam impostos sobre o verdadeiro custo estimado e prazos para o desenvolvimento do SLS (Sistema de Lançamento Espacial) e MPCV (Veículo Multipropósito para Tripulação)”. Segundo a Agência nenhum dos modelos de SLS estudados poderiam ser pagos pelo orçamento atual.

Os senadores Bill Nelson e Kay Bailey Hutchinson, que ajudaram na elaboração do Authorization Act, acreditam que as razões colocadas pela agência não justificam o não cumprimento das metas estabelecidas. O Congresso esperava que a NASA produzisse seu próprio foguete para o caso do mercado de viagens espaciais privado não se sair bem.

Em fevereiro de 2010, Obama cortou o programa Constellation, estabelecido no governo Bush para substituir os ônibus espaciais. De acordo com o Discovery News, muitas pessoas tentam comparar a falta de um programa espacial para suceder os ônibus com o “buraco” ocorrido depois do programa Apollo. Mas a comparação não seria verdadeira, já que o programa dos ônibus espaciais foi aprovado ainda durante a missão Apollo 16.

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